outubro 10, 2009

Dor


Não faço a menor idéia do que está acontecendo...
derrepente não sinto mais o chão.
Espontâniamente,não consigo ouvir meu bom-censo,
Estranhamente,as possibilidades fogem dos meus pensamentos,
e instantâniamente, um pedaço muito importante de min
se apaga em lágrimas na útopia de uma escuridão sem fim.
Com isso vem uma dor insuportávelmente fulgaz,
como se o ar fosse me faltando sútilmente,
antes de cair começo a ser atacado,
como uma faca impunhalada por palavras,pelas quais,
nunca mais terei forças pra esquecer.
Não me resta fome,sede ou qualqer necessidade,
mas simplesmente a dor.
Esse sentimento errônio,
segura em uma mão a tristeza e na outra a solidão,
fazendo meus pensamentos se fixarem em uma pedra no meio do nada.
Fazendo com que todos os atos e atitudes se transformem em pó,
que por sua vez será diluído em magoas e abandono.
Essa dor sem fronteiras e sem mera vontade de ter fim,
foi causada por alguém que teve o amor máximo que pode ser oferecido,
mais que nunca foi o e nunca será o bastante pra suprir toda sua necessidade,
e sua maligna liberdade...
Essa dor é como estar perto do nada,
ou andando com destino a lugar nenhum.
É como estar do lado de Deus,
sem poder olhar em seus olhos.
É como ter a maior de todas as riquezas do mundo,
sem poder usar.
É como ser atirado no oceano,
com as mãos amarradas ao rosto.
É como te-lá, apenas em meus pensamentos.
A dor da qual passei,nem meu pior inimigo merece,porém,
pra quem me causou esse caos... Felicidades.


__By Alan G.Duarte

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